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Síndrome da transfusão feto-fetal (STFF), do inglês Twin-to-twin transfusion syndrome (TTTS), também conhecida como síndrome de transfusão intergemelar, ou seqüência de oligodrâmnio-poliidrâmnio, do inglês Twin Oligohydramnios-Polyhydramnios Sequence (TOPS) é uma complicação onde ocorre um desequilíbrio circulatório e os gêmeos idênticos passam a trocar sangue entre si de forma desproporcional. Também conhecida como síndrome do gêmeo preso (stuck twin) ela resulta em alta morbidade e taxa de mortalidade que varia de 60 a 100%. Afeta apenas gêmeos monocoriônicos, isto é, gravidez múltipla em que dois ou mais fetos compartilham um córion (monocoriônicos), ou seja, uma única placenta. Gêmeos monocorionicos são sempre idênticos, porém o contrario não é verdadeiro, ou seja, eles podem ser geneticamente idênticos, e ter duas placentas independentes.
Como resultado do compartilhamento de uma única placenta, as circulações sanguíneas dos gêmeos monocoriônicos pode se conectar. embora cada feto use sua própria porção da placenta, os vasos sanguíneos conectados na placenta permitem que o sangue passe um gêmeo para o outro.
Acredita-se que a maioria das placentas monocoriônicas tenha essas "conexões compartilhadas" porém com os volumes de sangue sendo iguais entre os fetos. Este estado é por vezes referido como "equilíbrio de fluxo". Dependendo do número, tipo e direção dos vasos sanguíneos interconectados (anastomoses), o sangue pode ser transferido desproporcionalmente de um gêmeo (o "doador") para o outro (o "receptor"), devido a um estado de "desequilíbrio de fluxo" que ocorre através do "equador" placentário, a linha que divide a proporção de cada bebê da placenta compartilhada.
Esse estado de transfusão faz com que o gêmeo doador tenha um volume sanguíneo menor, o que reduz também a produção de urina, levando a um nível mais baixo do que o normal de líquido amniótico ou seja, oligo-hidrâmnio. O volume sanguíneo do gêmeo receptor é aumentado, o que pode sobrecarregar o coração do feto e, eventualmente, levar à insuficiência cardíaca. A produção de urina tambem esta aumentada, o que pode levar ao excesso de líquido amniótico, ou seja, polidrâmnio.
A STFF geralmente se desenvolve a partir da semana 15 podendo ser detectada em qualquer momento, sendo sempre potencialmente letal, para um ou ambos, os gêmeos. No entanto, quando detectada depois da semana 26, o parto pode ser considerado para preservar ambos os bebês.
As causas subjacentes da STFF não são conhecidas, mas se acredita que ela se inicia quando um feto cresce menos que o outro, "invadindo" o" equador" placentário do outro. Não parece ser hereditária ou genética.
Alguns médicos recomendam repouso para a mãe, associado a um aumento da ingestão de proteínas como para tentar evitar a ocorrência da síndrome. Uma pesquisa mostrou benefício da suplementação nutricional proteica. A suplementação da dieta se associou a menor incidência de STFF (20/52 versus 8/51, P = 0,02) e com menor prevalência de STFF no momento do parto (18/52 versus 6/51, P = 0,012), quando comparado com nenhuma suplementação. No estudo, a suplementação nutricional continha 250kcal, consistindo de 6g de lipídios, 40g de carboidratos, 9g de proteínas, vitaminas e minerais, consumidos três vezes ao dia. A intervenção nutricional também prolongou significativamente o tempo entre o diagnóstico de STFF e o parto (9,4 ± 3,7 semanas versus 4,6 ± 6,5 semanas; P = 0,014).
Quanto mais cedo a suplementacao nutricional foi introduzida, menor foi a chance de STFF (P = 0,001). Embora não estatisticamente significativa, essa intervenção dietética também foi associada a menor estágio de Quintero, a reducao da necessidade de cirurgia fetal e menor discordância do peso ao nascimento. A terapia nutricional parece beneficiar os casos de Estágio de Quintero I, o mesmo efeito não foi observado nos casos acima do Estágio I.